O juarense Jean Brito da Silva, 27 anos, que possuiu deficiência intelectual moderada e transtorno do aspecto autista comprovado por laudo assinado pelo médico de Sinop, Moacir Toledo de França, continua preso em Brasília, desde o dia 08 de janeiro, dia dos manifestos em Brasília contra a eleição e posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, mesmo com deficiência atestada por um profissional da medicina, que o atende desde a tenra infância, é mantido no presidio da Papuda, na capital federal.

Mesmo com todas essas dificuldades e sem saber direito por que se encontra preso, Jean se manifestou recentemente, através de seus advogados Robson Dupin e Silvia Giraldélli, dizendo que sente saudades da família e que não consegue entender o que está acontecendo com ele.

Há poucos dias o senador Eduardo Bolsonaro, se sensibilizou com a situação do juarense e fez uma postagem no seu Twitter, cobrando um posicionamento do STF sobre ele.

Essa semana, uma revista de circulação nacional, publicou uma matéria sobre Jean de Brito, destacando o sofrimento vivido por ele em Brasília.

Segundo informações, Jean precisa comprar medicamentos controlados e não tem condições de adquiri-los, muito menos comprar uma alimentação melhor do que servem no presidio.

Silvia Giladdélli, advogada de Juara, que cuida da causa de Jean, é quem tem assistido ele na cadeia, levando um pouco de conforto para o rapaz.

Por sua vez, Jean Silva pensa que foi preso por lutar contra o aborto e que, como fez um curso de bombeiro civil, entende que está lá para ajudar os velhinhos.