Brasil e Japão fortalecem parceria para o desenvolvimento sustentável da agropecuária tropical, buscando inovação e cooperação técnica. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoverá missão ao Japão. Intercâmbio cultural e colaboração econômica impulsionam os laços entre as nações, resultando em benefícios mútuos e avanços tecnológicos.

Nos últimos anos, Brasil e Japão têm trabalhado juntos para fortalecer sua parceria, especialmente no campo do desenvolvimento sustentável da agropecuária tropical.

Essa colaboração estratégica tem trazido benefícios mútuos e contribuído para o progresso de ambos os países.

O Mapa está planejando realizar uma missão ao Japão no mês de julho de 2023, como parte dessa parceria.

Para intensificar o desenvolvimento sustentável da agropecuária por meio de cooperação técnica, Carlos Fávaro, ministro do Mapa, se reuniu com Akihiko Tanaka, presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), e Teiji Hayashi, embaixador japonês.

Na reunião, também foi realizado o lançamento da fase de execução do “Projeto de Desenvolvimento Colaborativo da Agricultura de Precisão e Digital para o Fortalecimento do Ecossistema de Inovação e a Sustentabilidade do Agro Brasileiro”.

Um ato simbólico realizado durante o evento foi o plantio de uma espécie de pequi sem espinhos, típica do Brasil, representando a parceria entre os dois países e o compromisso conjunto de buscar soluções sustentáveis e fortalecer ainda mais os laços.

O ministro Carlos Fávaro ressaltou a importância da cooperação técnica e expressou a determinação de promover uma missão governamental e empresarial ao Japão, levando oportunidades de interesse bilateral e avançando nos sistemas propostos, consolidando ainda mais a parceria entre Brasil e Japão.

A história de cooperação entre o Brasil e o Japão

A parceria entre Brasil e Japão não é recente e tem se estendido por várias áreas, como intercâmbio cultural, cooperação econômica e tecnológica.

O intercâmbio cultural tem sido um dos pilares dessa parceria, com a comunidade japonesa no Brasil enriquecendo a sociedade brasileira com suas tradições, idioma e culinária, e a cultura brasileira despertando interesse e apreciação no Japão, promovendo uma conexão profunda entre os dois países.

No aspecto econômico, o Japão tem sido um investidor-chave no Brasil, especialmente nos setores automotivo, eletrônico e agrícola.

O governador Mauro Mendes reforçou aos produtores rurais e trabalhadores do agro que o Governo de Mato Grosso vai continuar com política de tolerância zero a qualquer tentativa de invasão de propriedade.
O compromisso foi reafirmado na noite desta segunda-feira (10.07), durante a abertura da 55ª Expoagro, em Cuiabá. 
“O que nós estamos fazendo é nada mais do que o nosso dever. Proteger aqueles que trabalham, proteger a propriedade privada e proteger aqueles que em qualquer canto desse estado trabalham em sua propriedade urbana e rural. Todas essas pessoas precisam ser respeitadas”, pontuou.
Mauro afirmou que deu ordem expressa para que todas as reintegrações de posse determinadas pelo Poder Judiciário, em qualquer região de Mato Grosso, deverão ser cumpridas dentro do prazo legal. 
“Não podemos permitir que esses guetos de práticas do passado continuem no presente. Muitas pessoas desses locais de invasão estão sendo cooptados por organizações criminosas, por pessoas que muitas vezes não tem necessidade de um lar”, registrou.
Um dos casos recentes citados pelo governador aconteceu em Água Boa, quando grileiros tentaram invadir uma propriedade e foram impedidos pela Polícia Militar.  
“No Araguaia, vimos invasão com pessoas que chegaram no local com contêiner refrigerado, carretas, até segurança. Era uma facção criminosa que estava tentando achacar produtores e quem vive no campo”, relatou.
Mauro ainda registrou que o Governo tem fortalecido as políticas públicas para possibilitar a casa própria a quem realmente precisa, por meio das ações lideradas pela primeira-dama Virginia Mendes. 
“Vamos assinar nesta terça-feira um programa que vai viabilizar a construção de 40 mil casas populares. E tudo isso pode ser âncora para não haver qualquer justificativa de invadir lotes urbanos e rurais, sob o pretexto de que não possui terra”, finalizou.