armas de fogo, bem como a suspensão do exercício da função pública, para os investigadores Emerson Basilio Soares e Rony Maik da Silva Almeida. Ambos os agentes foram denunciados pelo Ministério Público (MPE) por tortura qualificada de um adolescente durante uma abordagem em Colniza, localizada a 1.064 km de Cuiabá, em 1º de outubro.
De acordo com o documento, o delegado optou por medidas cautelares diversas da prisão, que incluem:
· Proibição de permanecer na comarca de Colniza, exceto quando convocados para atos processuais.
· Suspensão do exercício da função pública que desempenham, sem prejuízo de suas remunerações.
· Suspensão do porte e posse de armas de fogo.
· Proibição de se aproximarem ou entrarem em contato com as vítimas e seus familiares por qualquer meio de comunicação.
O Ministério Público ofereceu a denúncia contra os investigadores e manifestou parecer favorável às medidas cautelares.
Entenda o caso:
Os fatos ocorreram em 1º de outubro, quando o adolescente estava transitando de motocicleta com uma jovem na Avenida Belo Horizonte. O investigador Rony, sem se identificar como policial civil, teria colidido com o veículo usando a viatura. Ele então começou a agredir o adolescente com socos, chutes e aplicou um "mata-leão". Pouco depois, o investigador Emerson chegou ao local, mas não impediu as ações de seu colega. Emerson também teria derrubado o adolescente com uma rasteira.
Toda a ação dos policiais foi registrada por uma câmera de circuito de segurança. Após as agressões, os policiais deixaram suas armas na delegacia e desde então se encontram em local desconhecido, embora tenham entrado em contato por meio de um advogado, que informou uma possível apresentação.
A Delegacia Regional de Juína instaurou um inquérito policial para investigar a conduta dos dois policiais civis. Um dos investigadores solicitou a remoção da unidade a fim de ser transferido para Cuiabá.
Olhar Direto - Amanda Divina
Publicado em 08 de Outubro de 2023 , 18h37 - Atualizado as 03h22