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Perícia descarta morte de trabalhador por ataque de onça em Tapurah e patrão da vítima é preso suspeito de homicídio
Notícias
Publicado em 29/04/2024

A Polícia Civil prendeu, neste sábado (27), o proprietário da fazenda onde um homem foi encontrado morto, na última quarta-feira (24), após, supostamente, ter sido atacado por uma onça-pintada, em Tapurah, a 390 km de Cuiabá. O fazendeiro foi apontado como suspeito pela morte do trabalhador. De acordo com a polícia, a vítima foi identificada como Dinalto Machado Lopes, de 52 anos. O caso será investigado como homicídio. Além da prisão, três mandados de busca domiciliar foram cumpridos na propriedade.

 

Segundo o delegado responsável pelo caso, Artur Almeida, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) descartou que Dinalto tenha morrido por um ataque de onça e que, inclusive, foi o próprio patrão da vítima que teria informado aos policiais que o trabalhador havia sido atacado pelo animal.

 

“Diante disso, foi instaurado um inquérito policial de homicídio. A investigação continuará até que ela seja concluída. O celular do suspeito foi apreendido e deve passar por perícia”, disse.

 

Segundo o perito Nilton Dalberto, no local onde o corpo foi encontrado, não havia vestígios de que a vítima foi morta por um animal, mas sim por uma pessoa.

 

“Tínhamos suspeitas desde o ínicio, já que os ferimentos não tinham padrões que se esperam de um ataque de animal silvestre, pelo contrário, elas tinham características bem típicas de lesões causadas por arma branca”, disse.

No dia em que a vítima foi localizada, a Polícia Civil comunicou que o homem apresentava sinais de arranhões profundos e que estava sem uma das mãos. O exame de necropsia apontou que o trabalhador levou três tiros na região do tórax e que a mão teria sido arrancada por uma arma branca, devido à precisão do corte.

 

“Havia lesões contusas na região do crânio, que foi feita de forma perfeita, já que não tinha fratura alguma no crânio, o que dá uma descaracterizada na mordida de um animal silvestre daquele porte, que era uma suposta onça”, explicou a técnica em necropsia, Simoni Edna.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

“Diante disso, foi instaurado um inquérito policial de homicídio. A investigação continuará até que ela seja concluída. O celular do suspeito foi apreendido e deve passar por perícia”, disse.

 

Segundo o perito Nilton Dalberto, no local onde o corpo foi encontrado, não havia vestígios de que a vítima foi morta por um animal, mas sim por uma pessoa.

 

“Tínhamos suspeitas desde o ínicio, já que os ferimentos não tinham padrões que se esperam de um ataque de animal silvestre, pelo contrário, elas tinham características bem típicas de lesões causadas por arma branca”, disse.

No dia em que a vítima foi localizada, a Polícia Civil comunicou que o homem apresentava sinais de arranhões profundos e que estava sem uma das mãos. O exame de necropsia apontou que o trabalhador levou três tiros na região do tórax e que a mão teria sido arrancada por uma arma branca, devido à precisão do corte.

 

“Havia lesões contusas na região do crânio, que foi feita de forma perfeita, já que não tinha fratura alguma no crânio, o que dá uma descaracterizada na mordida de um animal silvestre daquele porte, que era uma suposta onça”, explicou a técnica em necropsia, Simoni Edna.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

 

 

 

 Amábile Monteiro, Rhenzo Nogueira, Marcos Moreira,
Publicado em 28 de Abril de 2024 09h47 - Atualizado 28 de Abril de 2024 as 10h15

 

 
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