Estado já registra mais de 50 mortes por dengue e chikungunya neste ano e concentra a maioria dos casos graves do país.
Juara registrou a primeira morte confirmada por dengue hemorrágica em 2025. A vítima é uma professora de 48 anos, que trabalhava na escola da fazenda Monte Azul. Após cerca de 15 dias de tratamento, realizando exames e seguindo orientações médicas, a professora teve seu quadro de saúde agravado e, infelizmente, não resistiu.
A vitima era moradora da cidade de Novo Horizonte do Norte, e o seu corpo foi velado e sepultado na cidade em que residia.
Além desse caso confirmado, há ainda três mortes sob investigação, que podem ter sido causadas por arboviroses — doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, chikungunya ou zika vírus. Segundo relatos de familiares, as vítimas eram idosos com doenças pré-existentes e apresentaram sintomas compatíveis com essas infecções antes do agravamento do estado de saúde. Os laudos oficiais ainda não foram divulgados.
A situação no estado de Mato Grosso é preocupante. Entre 1º de janeiro e 23 de abril de 2025, foram registrados 33.071 casos de chikungunya e 45 mortes, o maior número do país. Mato Grosso concentra 45% de todos os casos de chikungunya do Brasil e 71% das mortes pela doença, com uma taxa de incidência alarmante: 862 casos a cada 100 mil habitantes.
Esses dados mostram que o estado enfrenta uma epidemia grave, bem acima dos índices observados em outras regiões brasileiras.
As autoridades de saúde reforçam a importância da prevenção, como eliminar focos de água parada, usar repelente e procurar atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas como febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e manchas vermelhas na pele.
A conscientização da população é essencial para enfrentar essa crise de saúde pública e evitar novas perdas.
Fonte: Guia Betel News | Data: 2025-04-28 12:04:23 |