O delegado de Polícia Civil de Mato Grosso, Bruno Abreu, que está a frente O delegado de Polícia Civil de Mato Grosso, Bruno Abreu, que está a frente das investigações das circunstâncias da morte de Diego Kaliniski, de 26 anos, durante uma confusão de abordagem com policiais militares em Vera (458 km de Cuiabá), afirmou que, pelas imagens do episódio divulgadas nas redes sociais, os militares responderam a “injusta agressão”. Ou seja, agiram em legítima defesa.
No entanto, apesar disso, Abreu relata que aguarda o resultado do laudo pericial da Politec (Polícia Técnica) para dar continuidade às conclusões finais do inquérito policial. "Os vídeos mostram os fatos, uma resistência, policiais tomando socos, resistência dele (Diego) à prisão, pessoas encorajando o rapaz nesse ato. A gente vê ele pegando cassetete indo em direção ao policial, que tentou ir pra trás acuado, e diante de uma injusta agressão, porque ele dar uma cacetada no policial. Se se isso não for, eu não sei o que é injusta agressão. Ele repeliu isso”, disse nesta quarta-feira (8), em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde.
O delegado ressaltou que, em nenhuma das imagens analisadas até o momento, foi possível constatar que Diego teria sido baleado depois de caído no chão. “A imagem mostra realmente ele dando três tiros no cara em pé. Não vi e não observei ele dando tiros na vítima já deitada. Houve dois tiros antes para tentar dispersar essas pessoas e dispersar até o rapaz que pegou o cacete dos policiais, mas mesmo assim não cessou com o tiro para o alto”, explicou.
Outra questão a ser esclarecida após a liberação do laudo pericial é de quem partiu o tiro que atingiu a mão do irmão de Diego. “Por que ele tirou da mão do irmão aquele cassetete? A perícia vai informar e as testemunhas vão informar. De onde partiu aquele tiro na mão dele? Foi do policial? Não tem claramente no vídeo. Pode ter sido de uma terceira pessoa, mas provavelmente foi do policial. A gente não sabe. Tinha umas 15 pessoas ali e isso tudo a perícia vai dizer”, pontuou.
Segundo o delegado, ainda devem ser ouvida cerca de 16 pessoas que presenciaram a morte de Diego. “As imagens e vídeos falam mais que quaisquer palavras. Mas às vezes você ouve três pessoas e já basta. Mas podendo ouvir mais, melhor”, disse.
O CASO
Segundo o relato da Polícia Militar, eles atendiam uma ocorrência de perturbação do sossego na Avenida Brasil, no município de Vera. No local, eles abordaram Diego e pediram o documento do veículo em que ele estava. O jovem teria se recusado e tentado reagir à abordagem, quando a PM anunciou a prisão por desacato. Após a ordem de prisão, começou a briga entre ele e os PMs, que foi filmada por populares e amigos de Diego.
Em algumas das filmagens é possível ver o momento em que ele levanta, pega o cassetete de um dos agentes e tenta bater no policial. Em resposta, o policial faz os disparos. Nas imagens, é possível contar ao menos seis disparos. Um dos tiros atingiu o abdômen da vítima.das investigações das circunstâncias da morte de Diego Kaliniski, de 26 anos, durante uma confusão de abordagem com policiais militares em Vera (458 km de Cuiabá), afirmou que, pelas imagens do episódio divulgadas nas redes sociais, os militares responderam a “injusta agressão”. Ou seja, agiram em legítima defesa.
No entanto, apesar disso, Abreu relata que aguarda o resultado do laudo pericial da Politec (Polícia Técnica) para dar continuidade às conclusões finais do inquérito policial. "Os vídeos mostram os fatos, uma resistência, policiais tomando socos, resistência dele (Diego) à prisão, pessoas encorajando o rapaz nesse ato. A gente vê ele pegando cassetete indo em direção ao policial, que tentou ir pra trás acuado, e diante de uma injusta agressão, porque ele dar uma cacetada no policial. Se se isso não for, eu não sei o que é injusta agressão. Ele repeliu isso”, disse nesta quarta-feira (8), em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde.
O delegado ressaltou que, em nenhuma das imagens analisadas até o momento, foi possível constatar que Diego teria sido baleado depois de caído no chão. “A imagem mostra realmente ele dando três tiros no cara em pé. Não vi e não observei ele dando tiros na vítima já deitada. Houve dois tiros antes para tentar dispersar essas pessoas e dispersar até o rapaz que pegou o cacete dos policiais, mas mesmo assim não cessou com o tiro para o alto”, explicou.
Outra questão a ser esclarecida após a liberação do laudo pericial é de quem partiu o tiro que atingiu a mão do irmão de Diego. “Por que ele tirou da mão do irmão aquele cassetete? A perícia vai informar e as testemunhas vão informar. De onde partiu aquele tiro na mão dele? Foi do policial? Não tem claramente no vídeo. Pode ter sido de uma terceira pessoa, mas provavelmente foi do policial. A gente não sabe. Tinha umas 15 pessoas ali e isso tudo a perícia vai dizer”, pontuou.
Segundo o delegado, ainda devem ser ouvida cerca de 16 pessoas que presenciaram a morte de Diego. “As imagens e vídeos falam mais que quaisquer palavras. Mas às vezes você ouve três pessoas e já basta. Mas podendo ouvir mais, melhor”, disse.
O CASO
Segundo o relato da Polícia Militar, eles atendiam uma ocorrência de perturbação do sossego na Avenida Brasil, no município de Vera. No local, eles abordaram Diego e pediram o documento do veículo em que ele estava. O jovem teria se recusado e tentado reagir à abordagem, quando a PM anunciou a prisão por desacato. Após a ordem de prisão, começou a briga entre ele e os PMs, que foi filmada por populares e amigos de Diego.
Em algumas das filmagens é possível ver o momento em que ele levanta, pega o cassetete de um dos agentes e tenta bater no policial. Em resposta, o policial faz os disparos. Nas imagens, é possível contar ao menos seis disparos. Um dos tiros atingiu o abdômen da vítima.
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