Um homem de 37 anos, identificado como Antônio Cordeiro de Lima Filho, foi preso em flagrante na madrugada desta quinta-feira, dia 18 de maio, após esfaquear e matar a esposa, Marilsa Aparecida Neubs, de 47 anos, na cidade de Cotriguaçu. Segundo o suspeito, a vítima devia R$ 300,00 para uma facção e se não fosse morta, matariam ele e ela.

Uma equipe da PM foi acionada por volta de uma hora da madrugada, para verificar uma mulher que estava caída, próxima a uma ponte na Avenida Brasil, com ferimentos provocados por arma branca.

O suspeito foi encontrado sentado ao lado da vítima e abraçado a ela e quando percebeu a presença dos policiais, começou a chorar e disse que tinha esfaqueado a própria mulher.

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O Samu foi acionado e os paramédicos constataram o óbito da vítima. O local foi isolado para a perícia e investigação da Polícia Civil.

Em entrevista, o suspeito foi indagado sobre quem teria cometido o crime e apresentou versões contraditórias, inclusive, de que a vítima teria andado cerca de 500 metros pedindo socorro.

Os policiais perceberam que o suspeito aparentava fingir desespero, pois parava de chorar e se mantinha calmo quando ia responder as perguntas.

Em varredura pelas proximidades do local, os policiais localizaram uma faca cabo de madeira, jogada à beira da estrada a cerca de 03 metros do corpo da vítima.

Diante das divergências e do encontro da possível arma do crime, o suspeito foi encaminhado à delegacia, onde foi autuado em flagrante.

Em depoimento, ele disse que a esposa devia R$ 300,00 para uma facção e que, se ela não fosse morta, tanto ele quanto ela seriam mortos pela suposta dívida.

Estupro da filha em Juara:

Há cerca de 10 anos, Antônio Cordeiro de Lima cumpriu pena em Juara, por abusar sexualmente e estuprar própria filha de 05 anos de idade, quando trabalhava na região de Itapaina.

Na época ele confessou o crime para a imprensa de Juara, dizendo que a filha estaria fazendo sexo oral nele e dilacerou a vagina da menina enfiando o dedo e depois ainda ameaçou de bater na criança, caso contasse para alguém.

Com muito frieza, ele usou como desculpa para a Polícia Civil, que havia usado drogas, depois pegou a filha, foi até a casa de um amigo e ao voltar para a casa praticou o bárbaro ato.

Antes de ser preso em Juara, Antônio havia cumprido pena em Porto dos Gaúchos, por furto de moto em Tabaporã e estava na condicional.

Após a condenação em Juara pelo estupro da filha, ele foi transferido para a cadeia de Juína e, possivelmente, estava mais uma vez na condicional, com uso de tornozeleira.