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Homens em situação de rua causam problemas no centro de Juara e vivem pedindo ajuda para beber
Notícias
Publicado em 12/04/2024

A população juarense mais uma vez tem convivido com homens em situação de rua, que causam sérios problemas na cidade, como sujeira, mau cheiro em locais que foram construídos para abrigar as famílias.

Eles saem pelas ruas e comércios pedindo ajuda em dinheiro para comprar comida e quando ganham o alimento, acabam jogando fora e não se alimentam. Normalmente não tomam banho, não tem nenhum cuidado com higiene e muitas vezes fazem suas necessidades fisiológicas em locais aleatórios, aumentando o mau cheiro na região.

Os banheiros da Praça dos Colonizadores são usados por essas pessoas e ficam e, normalmente não tem o menor cuidado com o local.

O pergolado construído na Avenida Rio Arinos, em frente ao Sicredi, transformou-se em morada desses homens, que consome bebida alcoólica, possivelmente outras substâncias proibidas, pois, segundo moradores e comerciantes das proximidades, é comum ver um rapaz diferente dos que ali frequentam, em atitude suspeita, como se estivesse repassando algum entorpecente para ser consumido por eles.

A Polícia Militar tem tentado fazer a sua parte, indo a esses locais, orientando sobre danos ao patrimônio público e pedindo para que procurem outro local para permanecer.

Juara possuiu uma casa de apoio para esse tipo de população, a AAMOR, Associação Amigos dos Moradores de Rua, que presta um atendimento de excelência a essas pessoas, porém, eles só podem ir para lá de livre espontânea vontade.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para proibir, além do recolhimento forçado de bens e pertences de pessoas em situação de rua, a remoção forçada dessas pessoas dos espaços públicos e o transporte delas para abrigos sem a sua autorização.

Os ministros ainda determinaram que os estados e os municípios passem a observar as diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua, mesmo sem adesão formal.

A decisão do plenário ocorreu no âmbito da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 976, na qual a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR), a Defensoria Pública da União (DPU) e outra 19 Defensorias Estaduais do país estão habilitadas como amicus curiae.

 A ADPF, proposta pela Rede Sustentabilidade, pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), levou ao STF detalhes das violações de direitos humanos praticadas contra pessoas em situação de rua ocorridas no Brasil inteiro.

 

 

 

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Publicado em 11 de Abril de 2024 08h43 - Atualizado 11 de Abril de 2024 as 08h48

 

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