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Militares presos planejavam matar Lula, Alckmin e Moraes com bomba ou envenenamento
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Publicado em 20/11/2024

fornece capacidade de fogo indireto e versatilidade em termos de tipos de munição”, cita.

Entenda a operação

O plano para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin foi encontrado pela PF (Polícia Federal) na casa do general do Exército Mario Fernandes, ex-assessor do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, e ex-ministro interino da Secretaria-Geral da Presidência da República da gestão de Jair Bolsonaro (PL). Mais cedo, a corporação realizou uma operação para desarticular uma organização criminosa autora de tentativa de golpe de Estado e de restrição do Poder Judiciário.

Os militares presos na operação são: tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, general Mario Fernandes, tenente-coronel Hélio Ferreira Lima e o policial federal Wladimir Matos Soares. Neste momento, os agentes estão na Superintendência da PF no Rio de Janeiro. O Exército busca informações sobre a prisão dos suspeitos para decidir para quais batalhões serão encaminhados, uma vez que não pode ter contato entre os investigados.

Ao todo, são cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes em 24 horas, e a suspensão do exercício das funções públicas. Os mandados são cumpridos no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal. Em tese, os crimes cometidos são abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa, segundo a corporação.

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 Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília
Publicado em 20 de Novembro de 2024 07h34 - Atualizado as 07h43

 

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