Lucas Mendonça Neves, 17, e Luiz Fernando Ribeiro Batista, 29, assassinados na madrugada desta quinta-feira (28), em uma comunidade terapêutica em Várzea Grande, já eram conhecidos da polícia. Eles eram faccionados no Primeiro Comando da Capital (PCC) de Cáceres e estavam decretados de morte pelo Comando Vermelho.
Conforme apurado pela policia, Lucas era conhecido como ‘João Capeta’ e ‘João da 12’. Em Junho, foi apreendido em posse de maconha, com um revólver calibre 38 e várias munições. Em novembro de 2024, sofreu uma tentativa de homicídio dentro de casa.
Já Luiz, conhecido como ‘Macaco Loco’, era usuário de drogas e tinha algumas passagens criminais por ameaça, roubo, furto e tráfico. Chegou a ser dado como desaparecido em maio, mas logo foi encontrado.
Assim que as mortes foram consumadas, fotos de Lucas e Luiz começaram a circular nas redes sociais onde membros do CV comemoravam o crime. “Não passa nada, se passa, nós mata”, diz uma das mensagens.
O crime
De acordo com as informações apuradas, a Polícia Militar foi acionada logo após a 00h para uma ocorrência envolvendo um duplo homicídio na casa de apoio.
Quando a equipe chegou, encontrou os dois homens caídos no solo, com várias lesões de tiros. Serviço de atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a equipe médica confirmou as mortes ainda no local.
Cena do crime foi isolada para os trabalhos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) – liderada pelo delegado Rogério Gomes -, bem como a Perícia Oficial (Politec).
Testemunhas contaram que todos estavam no alojamento da casa de recuperação quando, em determinado momento, 3 homens encapuzados pularam o muro e invadiram o local.
Eles renderam todas as pessoas que estavam lá. Em seguida, separaram as vítimas e as levaram para o quintal, debaixo de uma árvore. Lá, as testemunhas informaram que ouviram vários tiros e os suspeitos fugiram por rumo ignorado. Caso é investigado.