Durante audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (27), entre governo e servidores da educação, o executivo afirmou que o pagamento dos dias cortados está condicionado ao retorno dos profissionais às salas de aula. A greve completou um mês.
O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Pública de Mato Grosso (Sintep), a condição do governo será avaliada e votada em assembleia, na próxima segunda-feira (1º).
A audiência de conciliação foi determinada pela desembargadora Maria Erotides Kneip, depois que os profissionais da educação entraram na Justiça solicitando a suspensão do corte de pontos por parte do governo.
A juíza negou o pedido da categoria, mas determinou que governo e servidores fizessem uma reunião de conciliação para por fim à greve.
Por meio do secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, o executivo acatou alguns pontos levantados pelos profissionais e propôs:
- Convocar de 680 aprovados no concurso de 2017;
- Pagar os direitos trabalhistas como 1/3 de férias para contratados;
- Liberar de licença para qualificação;
- Investir de R$ 35 milhões em escolas que precisam de manutenção e reformas.
Entretanto, a categoria alega que outras reivindicações importantes como o reajuste salarial de 7,69% e a garantia da Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais não foram consideradas.
O governo disse que só vai conceder aumento quando o conseguir enquadrar o gasto com pessoal no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49% do orçamento do estado.
Nesta sexta-feira (28), segundo a Secretaria de Educação, a administração vai formalizar uma proposta que será encaminhado ao Sintep.
Fonte: G1/MT