Sem acordo, os servidores grevistas da Educação realizaram mais uma manifestação pelo Centro Político Administrativo, em Cuiabá, na sexta-feira.
Cerca de três mil pessoas, saíram em passeata da sede do TRT, Tribunal Regional do Trabalho, até o Palácio Paiaguás, onde os manifestantes realizaram um ato.
Os servidores da educação reivindicam o cumprimento da lei de 2013, que dobra do poder de compra e dá direito a 7,69% a mais anualmente na remuneração servidores da educação durante 10 anos, além do pagamento da RGA, Revisão Geral Anual.
O Governo do Estado propôs pagar os pontos cortados dos profissionais da Educação, que estão parados há mais de um mês, caso todas as escolas retomem as aulas nesta terça-feira, dois de julho.
O pagamento seria feito em duas parcelas iguais, nos meses de julho e agosto.
A proposta foi feita durante audiência de conciliação na Justiça, determinada pela desembargadora Maria Erotides Kneip na semana passada.
O Executivo propôs também um investimento de 115 milhões de reais na Educação ainda neste ano e a convocação de 681 aprovados no último concurso ainda no mês de julho.
As propostas encaminhadas pelo Governo de Mato Grosso serão avaliadas pela categoria em assembleia geral nesta segunda-feira, primeiro de julho.
Segundo o dirigente do Sintep, Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público,Henrique Lopes, a greve deve continuar, caso o Governo não atenda as reivindicações da categoria.
“Já antecipo que se a proposta do Governo não vier atendendo a expectativa da categoria com relação a lei da dobra do poder de compra, a possibilidade é muito grande da greve continuar”, alertou Lopes.
Por outro lado, o Governo do Estado afirma que as propostas encaminhadas ao Sintep, são as únicas pautas da categoria que podem ser atendidas no momento.
Fonte: Redação - Sapicuá Rádio News