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Sem acordo, servidores grevistas da educação dizem que só voltam ao trabalho se tiver reajuste salarial
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Publicado em 02/07/2019

Os servidores estaduais da educação, decidiram nesta segunda-feira, primeiro de julho, manter a greve da categoria, que começou no dia 27 de maio.

A assembleia geral dos profissionais da educação aconteceu na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá, quando os servidores decidiram continuar de braços cruzados por tempo indeterminado.

Na semana passada, durante reunião de conciliação determinada pela Justiça, representantes do Governo do Estado se reuniram com lideranças do Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso,e propuseram devolver 50% dos valores dos pontos cortados em 20 de julho e outros 50% até 10 de agosto.

Segundo o secretário das redes municipais do Sintep, Henrique Lopes, o movimento avaliou a proposta como uma "afronta" aos trabalhadores. Ele ainda afirmou que o governador Mauro Mendes quer congelar a lei da dobra do poder de compra.

Os recursos cortados dos grevistas, até o momento, correspondem a quatro dias de maio e a folha integral de junho.

Os servidores reivindicam a concessão da  RGA, Revisão Geral Anual, chamamento de cerca de dois mil aprovados no último concurso público da educação, melhor infraestrutura nas unidades de ensino, além

do pagamento da conhecida Lei da Dobra, que prevê reajuste salarial de 7,69%, em 2019.

Em votação, a categoria rejeitou a proposta do governo, que se comprometia a repor os dias parados dos grevistas, desde que o ano letivo de 2019 fosse cumprido.

Os servidores grevistas decidiram também realizar manifestações na Assembleia Legislativa e promover uma série de atos se o Governo não negociar e atender as principais reivindicações da categoria.

 

 

Fonte: Redação - Sapicuá Rádio News

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