Com os pontos cortados pelo Governo do Estado, por causa da greve da categoria, os servidores da Educação de Mato Grosso, resolveram pedir ajuda para a população e estão fazendo uma ‘vaquinha’ para garantir o sustento das famílias.
Governo do Estado vem descontando nos salários os dias parados dos servidores da Secretaria de Estado de Educação que estão em greve desde o dia 27 de maio.
O dinheiro descontado dos grevistas, até o momento, corresponde a quatro dias de maio, a folha integral de junho e os primeiros dias de julho.
“Servidores da educação do Estado de Mato Grosso pedem a solidariedade e apoio aos profissionais com corte de salário. Sua contribuição faz toda diferença para os profissionais da educação em greve”, diz trecho de mensagem postada pelo Sintep, Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso.
Além de pedir contribuição em dinheiro nos sinaleiros das principais ruas e avenidas de Cuiabá, o Sintep divulgou os dados de uma conta bancária para o recebimento de doações para os servidores da educação que estão de greve e que tiveram o “ponto cortado” pelo Governo do Estado.
Para encerrar a greve, os profissionais da educação reivindicam a concessão da RGA, Revisão Geral Anual, chamamento dos aprovados no último concurso público da educação, melhoria na infraestrutura das unidades escolares, além do pagamento da conhecida Lei da Dobra, que prevê reajuste salarial de 7,69%.
Como uma das formas de protesto contra a falta de negociação, os professores instalaram um acampamento definitivo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Fonte: Redação - Sapicuá Rádio News