Os servidores da rede estadual de Educação decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.
A posição pela manutenção da paralisação foi tomada durante assembleia geral da categoria realizada na última sexta-feira, na Escola Presidente Médici, em Cuiabá.
Os profissionais da Educação estão parados desde o dia 27 de maio.
No início da semana passada, aconteceu uma audiência de conciliação entre o Governo e o Sintep, Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso.
Na audiência, o Governo se comprometeu a pagar os pontos cortados em duas parcelas e também a realizar reuniões quadrimestrais com o sindicato para avaliar a situação econômica do Estado até o enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal, situação que poderia viabilizar o pagamento do reajuste reivindicado pelos servidores da educação.
Para os profissionais da Educação, a proposta do Executivo não representou nenhum tipo de avanço.
Os servidores cobram o cumprimento da lei de 2013, que dobra o poder de compra dos salários da categoria e que dá direito a 7,69% a mais na remuneração durante 10 anos, o pagamento da RGA, Revisão Geral Anual, além da reposição dos valores descontados dos salários com o corte do ponto.
Mesmo mantendo a posição de que não pode conceder qualquer reajuste aos servidores por impedimento legal com base na Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo do Estado estava otimista e acreditava na suspensão da greve e o retorno as aulas de 100% das escolas estaduais.
Ainda, durante a assembleia, o Sintep, orientou os grevistas que tiveram seus pontos cortados a registrar boletim de ocorrência contra o Governo do Estado.
Segundo a entidade, os registros contra o Executivo serão usados em uma ação judicial no futuro.
Fonte: Redação - Sapicuá Rádio News