O Instituto Federal de Mato Grosso conquistou em 2019, nota 5, no Conceito de Curso (CC) do Ministério da Educação (MEC), em dois Cursos Superiores: Licenciatura em Biologia do Campus Confresa e Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do Campus Alta Floresta.
O Conceito de Curso vai de 1 a 5 e, como o próprio nome diz, é um indicador da situação dos cursos de graduação no país. Para que os valores se consolidem, e representem efetivamente o que se espera de um curso em termos de qualidade e excelência, comissões de avaliadores fazem visitas in loco. Ele é divulgado, após a avaliação.
Segundo a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, o IFMT neste ano teve resultados positivos nas avaliações de seus cursos superiores pelo INEP. “Essa conclusão é facilmente confirmada ao verificarmos que neste ano 86% das avaliações obtiveram conceitos acima da média, sendo que 29% destas alcançaram a nota máxima, ou seja, conseguiram o conceito 5. E ainda obteve conceito 4 em 11 avaliações. A atual gestão tem tido grande sucesso com 81% de notas de avaliação de cursos, acima da média, com conceitos 4 e 5”, conta o Diretor de Políticas, Projetos e Articulação Institucional, Adriano Breunig.
O diretor explica que esse resultado se deve a um trabalho de base que foi iniciado em 2017, pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Pró-Reitoria de Ensino para melhorar os indicadores educacionais. As equipes elaboraram estratégias que possibilitaram o crescimento do indicador do Conceito de Curso.
Breunig conta que no primeiro semestre de 2017, a Prodin iniciou seu planejamento tendo como foco prioritário a capacitação das equipes pedagógicas dos campi, incluindo os coordenadores dos cursos superiores de graduação. Para tal capacitação, a equipe da Prodin desenvolveu o que denominou de check-list para preenchimento dos Formulários Eletrônicos para Avaliação - FE do e-MEC.
“A opção por elaborar o check-list surgiu da análise, realizada pelo IFMT, dos relatórios das avaliações no período de 2008-2017. A análise destes relatórios deixou evidente que o maior problema não estava na infraestrutura dos cursos/campus ou no Projeto Pedagógico de Curso (PPC), mas sim, na organização e ou na falta de informações relevantes no preenchimento do FE, na maioria das vezes pelo desconhecimento quanto aos critérios de análise de cada indicador”, explica Adriano Breunig.
Sobre o resultado, o reitor do IFMT, Willian Silva de Paula, salientou que são frutos de um trabalho que se desenvolveu através dessa dinâmica e mudança na forma de gestão, e para isso chamou a Pró-reitoria de Desenvolvimento Institucional (Prodin) a pensar numa forma em que a instituição cada vez mais se fortalecesse.
“Essa equipe vislumbrou a possibilidade de trabalharmos fortemente juntos aos campi como parceiros nas questões das avaliações dos nossos cursos superiores. Diante disso, a Prodin vem se desenvolvendo, se organizando, criando inclusive o Departamento de Regulação, Supervisão e Avaliação Institucional (DRSAI) para que cuidasse dos indicadores da educação superior, inclusive com o acompanhamento das visitas de avaliação”, explica Willian de Paula.
O reitor ressalta o trabalho do Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional, João Germano Rosinke, de abraçar essa causa, de toda equipe, mas também do professor Adriano Breunig, “porque a diferença não foi só organizar documentos, processos, metodologias, mas foram as visitas que aconteceram em cada unidade da nossa instituição que já trabalham com os cursos superiores. Realizamos um dialogo com os servidores, com os discentes, para entender os processos de avaliação e qual sua importância, inclusive para o reconhecimento deles, enquanto profissionais no mundo do trabalho”.
Willian de Paula destaca que ao receber essas notas é como se consolidasse a qualidade do corpo docente, a qualidade do corpo técnico, mas principalmente a qualidade desse futuro profissional que sairá da instituição.
“É claro que ainda não atingimos nosso objetivo que é fazer com que todos os nossos cursos superiores sejam realmente reconhecidos com a nota 5. Isso é um processo. O percurso que escolhemos já aponta para esse sucesso e que a instituição está no caminho certo por conta dos feedbacks que recebemos das equipes do MEC, que tem passado nos avaliando em diferentes áreas, em diferentes campi. Isso mostra que a instituição, está sim, se preparando cada vez mais para as notas 5”, salienta Willian de Paula.
Com relação às notas 5 nos campi Confresa e Alta Floresta, o reitor enfatizou a importância desse resultado, principalmente porque são dois polos extremos que representam muito bem os rincões mato-grossenses.
“Esse resultado mostra a qualidade da Rede de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, isso traz uma conquista muito grande para o Instituto Federal de Mato Grosso, porque representa a qualidade da equipe docente, da equipe gestora, dos alunos, da equipe de técnicos administrativos, em diferentes espaços desse Estado.”
O Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional, João Germano Rosinke, enfatizou que esses resultados positivos só foram possíveis pela dedicação dos servidores, tanto os servidores da reitoria, que dão suporte as atividades nos campi, quanto aos servidores que estão diretamente ligados aos campi, os técnicos-administrativos, professores e coordenadores de curso que fazem com que esse resultado seja possível.
Para o diretor do Campus Alta Floresta, Júlio Santos, a nota 5 foi um resultado muito satisfatório porque atesta a qualidade da instituição. “Atesta o empenho, a dedicação dos servidores do nosso campus, professores e técnico-administrativos. Toda a equipe do campus tem se empenhado para oferecer à comunidade cursos cada vez melhores e de forma que possa colocar profissionais cada vez mais capacitados e preparados para o mercado de trabalho”, frisou.
O diretor do Campus Confresa, Giliard Brito de Freitas, enfatizou que a nota 5 no Curso de Licenciatura em Biologia do campus Confresa é o reconhecimento de todo um trabalho que é realizado na região.
“Esse resultado nos orgulhou muito. É avaliada a organização pedagógica, o corpo docente e parte estrutural. Em todas essas dimensões nós tivemos nota maior que 4,6, o que no final resultou na nota 5. Nós entendemos também que essa nota cinco veio devido ao envolvimento dos nossos estudantes e servidores”.
Gilliard explica que os estudantes do Campus Confresa participam de eventos científicos, desenvolvem projetos de ensino, pesquisa e extensão. “Eles participam de visitas técnicas, do programa de residência pedagógica, do PIBID, entre outros. O campus possui três revistas científicas que estão bem avaliadas. Além disso, os estudantes possuem auxilio moradia, residência pedagógica, estágio remunerado e outros tipos de bolsas, que incentivam a permanência e o êxito. Eu acredito que a nota cinco nos enche de orgulho e também reflete o envolvimento de todos aqui do campus Confresa para o sucesso desse curso".
Fonte: Ascom/Reitoria/IFMT