O Presidente Bolsonaro, afirmou nessa quarta-feira, que o Governo cogita a prorrogação do auxílio emergencial até o final do ano.
Com o valor que fica, em suas palavras, no meio termo entre os atuais R$ 600 e o valor sugerido pela equipe econômica de R$ 200.
“Os R$ 600 pesa muito para a União. Se não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento. É isso mesmo? Estou falando certo? Acho que eu tô, né, pra não me criticarem depois.
É endividamento. E se o país endivida demais, você acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, R$ 600 é muito, o Paulo Guedes, alguém falou da economia em 200. Eu acho que é pouco, mas dá pra chegar no meio termo e nós buscarmos que ele venha ser prorrogado mais alguns meses, talvez, até ao final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação.”
Segundo fontes do Governo, a equipe econômica pretende pagar o valor de R$ 600 por mais um mês e, na sequência, a prorrogação do auxílio emergencial passaria para um valor entre R$ 200 e R$ 300.
Para quem se lembra, a proposta original do Governo, no início da pandemia, era de um auxílio emergencial no valor de R$ 200, mas após pressão do Congresso para que se aumentasse o benefício para R$ 500, o Governo fechou o valor do auxílio em 3 parcelas de R$ 600, sendo R$ 1.200 para mães solteiras.
Até o dia 18 de agosto, a Caixa pagou 161 bilhões para o auxílio emergencial de 66,4 milhões de beneficiários.
Foram 36,7 milhões de trabalhadores informais, 19,2 milhões de beneficiários do Bolsa Família e 10,5 milhões de inscritos no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal que receberam o benefício.
Fonte: RBA News